quarta-feira, 28 de março de 2012

Grupo Carajás e Tapajós Vivos discute ações em favor dos novos estados


Administradores do Grupo Carajás e Tapajós Vivos

Moradores do sul e sudeste do Pará – e da região do Tapajós – continuam lutando pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, depois o plebiscito de 11  dezembro decidiu pela manutenção do Pará com as suas dimensões atuais, negando a criação de Carajás e Tapajós. No último dia 24, o Grupo Carajás e Tapajós Vivos! (do facebook) promoveu encontro em Marabá onde foram discutidas estratégias para o lançamento de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) cuja finalidade é dar nova regulamentação ao processo de criação dos novos estados.  O Estado  do Carajás tem no deputado João Salame(PPS) um dos seus grandes defensores.

Membros do grupo Carajás e Tapajós Vivos ao lado de João Salame
Para ter validade, o PLIP precisa recolher mais de 1,4 milhão de assinaturas (será uma espécie de abaixo-assinado) de moradores de ambas as regiões. E mais: contar com uma grande força política para viabilizar a separação das duas  regiões. “Para nós não há missão impossível”, declarou um integrante do grupo. E continuou: “Entendo que todas as iniciativas visando atender a vontade popular quanto à criação dos dois Estados têm de ser apoiadas com determinação”.
Os militantes separatistas entendem que apoiar a criação tanto do Estado de Carajás quanto do Tapajós é obrigação de todos os que residem nessas regiões. Hoje, segundo o grupo, essas regiões apresentam os piores índices sociais do Brasil – além de dispor de péssima infraestrutura básica.
Ainda na sessão ordinária  desta terça-feira, na Assembléia Legislativa,o deputado Júnior Hage, representante do Oeste do Pará, conclamava todos os parlamentares daquela região, mesmo sendo da  basede sustentação do governo, a  lutar  por  melhorias.  "As  nossas estradas estão maisabandonadas que no governo anterior",  exemplificou, lembrando que épor essas eoutrasque o sentimento separatita continua vivo entre a  população do Oeste.

Com adaptações do blog Contraponto.

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