O presidente da frente pró-Carajás, deputado estadual João Salame Neto (PPS), disse que foi surpreendido pela informação acerca da apreensão de 321 camisetas e dez telas serigráficas em verde e amarelo com o slogan da frente em favor da criação do Estado de Carajás, nesta quinta-feira (3), em Belém, pela Polícia Federal e pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA). Salame afirmou que não há relação alguma com a campanha pela criação dos novos estados, pelo menos que seja da iniciativa da Frente Parlamentar Pró-Carajás. “Não tínhamos conhecimento disso. Desautorizamos qualquer militante a fazer algo parecido. Sabemos que é ilegal e não ganhamos nada com a distribuição de 300 camisetas e há um impacto negativo grande. Esperamos que a PF apure e puna os culpados”, disse o parlamentar, que, na quinta-feira, se encontrava no município de Bonito, Nordeste do Pará.
A Frente Pro-Carajás, ao tomar conhecimento da apreensão desse material,imediatamente distribuiu uma nota de esclarecimento à imprensa, rádio e televisão. Eis o que diz:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A pedido do Ministério Público, a Polícia Federal apreendeu hoje, em Belém, material de campanha eleitoral.
Nós da Frente Pró-Carajás pautamos nossas ações dentro da legalidade. Pedimos a imediata apuração tanto por parte do Ministério Público Federal quanto da Polícia Federal da autoria de eventual irregularidade.
Continuamos na luta. Nosso trabalho é transparente e o que nos move é a vontade do povo.
Segundo o deputado João Salame, existe a suspeita ainda não comprovada de que essas camisas estariam sendo confeccionadas por ambulantes para a venda delas na região metropolitana de Belém. O material estava em uma gráfica, no Encontro, na capital paraense.
A Justiça Eleitoral vai investigar o caso porque durante a campanha, é proibida a “confecção, utilização, distribuição de chaveiros, bonés, camisetas, brindes, cestas básicas ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor”, conforme prevê o art. 39 da Lei 9.504/97.
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