O depoimento da travesti "Biane", de nome Edson dos Santos Carneiro Junior, à CPI do Tráfico Humano, instalada na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), foi encerrado antes do previto, a pedido do próprio depoente, que compareceu a audiência pública, na tarde de terça-feira 9, na sala dos ex-presidentes do Legisaltivo. Edson dos Santos Carneiro Junior só aceitou falar em público com um capuz preto cobrindo-lhe a cabeça, para não ser reconhecido.
O travesti foi chamado a depor para prestar esclarecimentos sobre um possível envolvimento no aliciamento de cinco adolescentes para exploração sexual na cidade de São Paulo, tendo como motivação a promessa de realização de operações para transformações de seus corpos com plásticas e colocação de implantes de silicone. Um novo depoimento em sigilo será marcado para breve, seguno anunciou o deputado João Salame Neto (PPS), presidente da comissão.
Duas perguntas feitas pelo deputado Carlos Bordalo (PT), relator da CPI, sobre a permanência de outros duas travestis em sua casa, motivaram o pedido para que o depoimento fosse em sigilo. No depoimento público, o travesti negava conhecimento dos fatos e dos nomes levantados pelas investigações feitas pela Polícia Civil do Estado que assessora a CPI. O pedido foi submetido à aprovação dos membros da CPI que votaram pelo acato da solicitação devido a grande carga de preconceito que existe na sociedade em relação aos travestis, o que poderia por em risco à integridade física do depoente.
“Ficou evidente que Edson dos Santos Carneiro Junior estava escondendo informações porque achava que não as teríamos”, disse o relator Carlos Bordalo. Ele declarou que as perguntas elaboradas estavam embasadas nas informações repassadas por jovens recrutadas por Edson dos Santos Carneiro Juniore, e que foram enviados a São Paulo. “Ele sabe que é mentira e que nós sabemos que é mentira, de que os dois travestis não moraram em sua casa”, acrescentou o parlamentar.
Para o deputado João Salame (PPS), presidente da CPI, a sessão foi pública porque os deputados consideravam que o travesti poderia denunciar publicamente o esquema criminoso, o que não aconteceu. “Ele ficou com medo de revelar determinadas informações e ao solicitar uma audiência reservada, deixou claro que tem muito a dizer e a colaborar, para que agente apure essas denúncias. Eu espero que na audiência reservada ele possa nos dizer o que queremos saber sobre o funcionamento desse esquema criminoso”, avaliou.
O tratamento dispensado ao travesti durante toda a sessão foi acertado antes do depoimento com representação de travestis presentes na audiência pública, com a permissão do depoente.
O travesti foi chamado a depor para prestar esclarecimentos sobre um possível envolvimento no aliciamento de cinco adolescentes para exploração sexual na cidade de São Paulo, tendo como motivação a promessa de realização de operações para transformações de seus corpos com plásticas e colocação de implantes de silicone. Um novo depoimento em sigilo será marcado para breve, seguno anunciou o deputado João Salame Neto (PPS), presidente da comissão.
Duas perguntas feitas pelo deputado Carlos Bordalo (PT), relator da CPI, sobre a permanência de outros duas travestis em sua casa, motivaram o pedido para que o depoimento fosse em sigilo. No depoimento público, o travesti negava conhecimento dos fatos e dos nomes levantados pelas investigações feitas pela Polícia Civil do Estado que assessora a CPI. O pedido foi submetido à aprovação dos membros da CPI que votaram pelo acato da solicitação devido a grande carga de preconceito que existe na sociedade em relação aos travestis, o que poderia por em risco à integridade física do depoente.
“Ficou evidente que Edson dos Santos Carneiro Junior estava escondendo informações porque achava que não as teríamos”, disse o relator Carlos Bordalo. Ele declarou que as perguntas elaboradas estavam embasadas nas informações repassadas por jovens recrutadas por Edson dos Santos Carneiro Juniore, e que foram enviados a São Paulo. “Ele sabe que é mentira e que nós sabemos que é mentira, de que os dois travestis não moraram em sua casa”, acrescentou o parlamentar.
Para o deputado João Salame (PPS), presidente da CPI, a sessão foi pública porque os deputados consideravam que o travesti poderia denunciar publicamente o esquema criminoso, o que não aconteceu. “Ele ficou com medo de revelar determinadas informações e ao solicitar uma audiência reservada, deixou claro que tem muito a dizer e a colaborar, para que agente apure essas denúncias. Eu espero que na audiência reservada ele possa nos dizer o que queremos saber sobre o funcionamento desse esquema criminoso”, avaliou.
O tratamento dispensado ao travesti durante toda a sessão foi acertado antes do depoimento com representação de travestis presentes na audiência pública, com a permissão do depoente.
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