quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pró- Tapajós reúne Belém

Representantes do movimento Pró- Estado do Tapajós estiveram reunidos em Belém, Na noite da última segunda-feira 25, durante a palestra de Edivaldo Bernardo, coordenador-geral do Instituto Cidadão Pró- Estado do Tapajós (ICPT), intitulada 'Viabilidade Política e Econômica do Estado do Tapajós'. O evento ocorreu no Hotel Sagres, salão Tapajós, e contou com a presença de várias lideranças políticas, empresariais e de integrantes de instituições de nível superior.
Por mais de uma hora e meia, o coordenador Edivaldo Bernardo mostrou a atual realidade administrativa da região oeste paraense que reúne 27 cidades, sendo Santarém a mais importante delas e possuindo uma área correspondente a 58% do território do Estado do Pará.
A palestra foi transmitida pela internet e contou com uma mesa de trabalhos formada por Odair Corrêa, superintendente da regional de Trabalho e do Emprego; Alberto Batista de Oliveira, presidente da Associação Comercial de Santarém (ACS) e Olavo das Neves, presidente da Câmara das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Pará (Caceop).
Com o uso de equipamento expositivo, Edivaldo Bernardo mostrou um histórico do movimento em favor da emancipação do Estado do Tapajós. No conjunto de motivações para criação da nova unidade federativa, estaria o isolamento administrativo vivido pela região, originado pela ausência da gestão estadual - fato que entre as muitas consequências, motivou sobremaneira a migração de grande parte de cerca de 400 mil paraenses, residentes hoje em Manaus, capital amazonense. 
“O oeste é um projeto em desenvolvimento econômico e social no norte do Brasil”, disse Bernardo. Ele disse ainda que o Baixo Amazonas, já em 1754, Mendonça Furtado, então governador da Província do Grão-Pará, já havia considerado a região um território importante.
Mais análises – Segundo o coordenador do ICPT, Edivaldo Bernardo, ainda somando aos muitos ganhos para o povo do oeste, estão os R$ 7,6 bilhões estimados do Produto Interno Bruto (PIB), bem distantes dos 743, 7 milhões anuais registrados pelo IBGE e pelo Centro Avançado de Estudos Amazônicos, referência do ano de 2008. Um grande porto de exportação em posição privilegiada e a construção de 15 aeroportos, além da localização estratégica para escoamento de produção de grãos da região do Centro-Oeste são outros benefícios listados por Edivaldo.
Mais de 80 mil empregos devem ser gerados por conta da criação do Estado do Tapajós. Cerca de um milhão de reais serão impulsionados com o surgimento de novos postos de trabalho, com investimentos de R$ 800 milhões somente com a unidade federativa tapajônica. 
O presidente da Associação Comercial de Santarém (ACS), Alberto Batista de Oliveira justificou o apoio ao “sim” em favor ao Estado do Tapajós. O empresário conta que a região em questão, historicamente viveu de ciclos extrativistas como da junta, da borracha, mas “que sempre herdou mazelas”. “Precisamos de um projeto de desenvolvimento de médio e longo prazos para que nossos filhos não tenham que sair para outros centros”, enfatizou o presidente. O presidente destacou o argumento de Santarém não possuir grandes centros de compras como shopping center. 
“As vendas terminam no dia 10, 12, mas o mês continua, pois temos os encargos, alugueis e demais despesas. Não podemos deixar passar esse “trem”, é chegada a hora de redesenhar a história do oeste do Pará”, explicou.

Um comentário:

  1. muito bom o blog, só não gostei porque não tem nenhuma publicação dos nossos encontros do PPS em Parauapebas.
    Visite o blog companheiro joão, opine, de sugestões e criticas para eu tentar melhorar.
    sucessos e felicidades
    do amigo Girão
    www.karategirao.blogspot.com

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