quarta-feira, 23 de maio de 2012

João Salame se solidariza com servidores da saúde de Marabá


A categoria está em greve – e não é por melhoria salarial e sim devido às péssimas condições de atendimento prestadas pelo hospital municipal e postos de saúde do município. O deputado disse que “a eleição do prefeito Maurino Magalhães foi a maior fraude eleitoral dos últimos tempos”.

Na sessão de hoje (quarta-feira, 23) da Assembleia Legislativa do Estado teve poucos parlamentares presentes o deputado João Salame Neto (PPS), em aparte cedido pela deputada Bernadete Ten Caten (PT), criticou a administração do prefeito de Marabá Maurino Magalhães.

João Salame aproveitou as denúncias feitas pela deputada (Bernadete) sobre as condições do atendimento à saúde no município. “O povo sofre devido à maior fraude eleitoral dos últimos tempos em Marabá”, criticou o deputado, referindo-se a Maurino.

Fraude porque o prefeito prometeu durante a campanha política de 2008 construir dois hospitais: o do câncer e outro para atendimento 24 horas.  

Devido às precárias condições de atendimento (no hospital municipal e unidades de saúde) os servidores da Secretaria Municipal de Saúde entraram em greve. E a greve, segundo a deputada Bernadete, não é por melhoria salarial. É pela precariedade na prestação dos serviços.

“Inclusive”, disse ela, “não há insulina (medicamento para pacientes diabéticos) e outros medicamentos de uso continuado nos postos e no hospital municipal”, denunciou.          

Quanto aos hospitais, Salame acrescentou: “Nenhum dos dois foi construído”. Ao mesmo tempo prestou solidariedade aos familiares de Wellington Pinheiro de Oliveira, assassinado a tiros pelo delegado da Polícia Civil, Francisco Bismark Filho, ocorrido em frente a um cyber, em Marabá.

“As atrocidades cometidas pela polícia (civil e militar), infelizmente, continuam acontecendo”, enfatizou Salame. E lembrou o caso da jornalista Tina Santos, agredida por um PM.  

Os familiares da vítima compareceram à sessão. Salame também se solidarizou com os servidores da Adepará (Governo do Estado). A categoria está em greve.

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