terça-feira, 1 de novembro de 2011

Salame explica situação de servidores estaduais ante a criação de novos estados


O deputado João Salame Neto (PPS), presidente da Frente Parlamentar Por Um Pará Mais Forte, explicou, na semana  passada, em palestra que proferiu nas Faculdades  do Pará (FAP), qual será  o destino dos servidores do Estado do Pará, diante da criação dos estados de Carajás e Tapajós.Disse o parlamentar que há dois caminhos a serem seguidos. No primeiro, o servidor optará por continuar trabalhando para o governo do  Novo Pará.  Neste caso, se estiver atuando em  municípios  que  ficaram nas regiões emancipadas, terá que ser transferido para um dos 78 municípios que constituirão o Novo Pará. No  segundo, o servidor optará em se integrar ao novo Estado – Carajás ou Tapajós. O novo governo absorverá todos os seus direitos trabalhistas e funcionais, como se nada tivesse acontecido. Apenas,  o novo  Estado – Carajás ou Tapajós  - assumirá as despesas da contratação do servidor.Muda só a fonte  pagadora, em outras  palavras. Nenhum  funcionário vai perder o  seu emprego.
“Pelo contrário, afirma Salame, vão ser criados mais empregos, para que os novos estados  possam funcionar. Carajás e Tapajós vão gerar,  no ato da implantação,pelo menos 20 mil novos  postos de trabalho só na burocracia. Assim, é certo  que muitos jovens que hoje estão formados ou fazem faculdade em  Belém, terão oportunidade de conseguir o  seu primeiro  emprego, porque as  regiões a  serem emancipadas não contam ainda com  um contingente de profissionais capaz de preencher todas as vagas. Serão mais professores, mais policiais civis e militares, mais  servidores no  Judiciário e no Legislativo. Com a implantação  de  novos cursos superiores, a juventude  que hoje mora no Sul,  Sudeste e Oeste  do Pará vai também se qualificar  para  preencher essas vagas e as novas  que surgirem. Foi assim no Tocantins, aonde não havia nenhum cursos superior. Hoje,há cinco só de Medicina  e o Estado conta com 20 mil estudantes universitários”.
Para João Salame, que é líder do seu partido  na Assembléia Legislativa  do Pará (Alepa), induzir o servidor a acreditar que poderá ser demitido na  hipótese de serem criados os novos estados, é terrorismo e desserviço  à democracia.
O plebiscito sobre a criação dos novos estados será no dia 11 de dezembro  e os eleitores de todo o Pará devem comparecer às suas secções eleitorais para votar SIM  ou NÃO. O resultado da votação será  referendado pela Alepa e encaminhado para o Congresso Nacional. Caso  deputados e senadores concordem com a criação de Carajás e  Tapajós, o projeto de lei, criando um e outro ente federativo,vai para a sanção da presidenta Dilma Rousseff, que pode ou não validar o desejo do  povo.

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