Porque tinha que se deslocar a Marabá, por volta do meio dia, o deputado João Salame Neto, líder do PPS na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), foi o primeiro orador no Congresso Estadual, neste sábado 5, com vista a eleger novos dirigentes e delegados para o Congresso Nacional. Salame, em primeiro lugar, diante de um auditório completamente lotado, demonstrou a sua alegria de estar constatando, na seguidas viagens ao interior e pela procura, cada vez maior, de interessados em ingressar no partido, que o PPS está crescendo de forma extraordinária.Em sua opinião, a agremiação ganha com isso musculatura para se medir, em breve, com os chamados grandes partidos, na disputa de cargos executivos nos principais municípios do Pará, como Belém, Santarém e Marabá
Atualmente, 66 lideranças políticas do interior do Pará já apresentam suas pré-candidaturas às eleições municipais do próximo ano. Esse número deve crescer e não significa que todas serão confirmadas, pois isso depende das negociações com outros partidos. “O PPS aparece como uma luz no fim do túnel para aqueles que estão descrentes dos políticos, por conta dos escândalos que se sucedem em todos os níveis. E o é por causa da atuação de seus integrantes, como o camarada Arnaldo Jordy, um político sério, acima de qualquer suspeita. Não é por outra razão que foi um dos mais votados para deputado federal.Sua atuação na Assembléia Legislativa o credenciou para um vôo mais alto e está fazendo bonito. Da minha parte, que fiquei sozinho na Assembléia, procuro seguir as diretrizes do partido e defender o interesse público. O PPS não se envolve em bandalheiras, não rouba o dinheiro público, por isso está ganhando o reconhecimento da população”.
Salame ainda fez referências ao vice-governador Helenilson Pontes, pertencente ao PPS, que surge como nova lideranças no Baixo Tocantins e região do Tapajós. “O PPS é um partido extremamente democrático, podendo fazer alianças com o PT, com o PSDB, com o PMDB, dependendo as circunstâncias locais. Não temos essa de dizer não coligamos com o partido X por isso, por isso e por aquilo. No município, a realidade é diferente. E temos que seguir a vontade do povo. Mas não é por isso que vamos tolerar bandalheira. Já expulsamos do PPS governador, deputado, ministro, prefeito, vereador, enfim, todos aqueles que transgrediram as normas do partido”.
O deputado também exortou os seus correligionários a seguirem unidos até a eleição de 2012, para prefeitos e vereadores. Fez uma alusão especial à campanha pela criação dos estados de Carajás e Tapajós, e pediu que os militantes do PPS não descambem para o passionalismo e criem inimizades pessoais por causa dessa questão.
“Todo mundo sabe que presido a Frente Parlamentar Pró-Carajás, que defende a criação de Carajás; e sabe, também, que o deputado Arnaldo Jordy é contra essa divisão. Cabe a nós respeitarmos uns aos outros, ouvir suas teses e defender o nosso ponto de vista. Depois do dia 11 de dezembro ( data do plebiscito para decidir sobre a criação do dois novos estados) temos que estar todos juntos, sem ressentimento, com a decisão a que o povo tiver chegado”.
Salame também agradeceu a acolhida que tem tidos em todos os municípios visitados por ele, seja com o objetivo de organizar diretórios do PPS, seja para divulgar a tese acerca dos novos estados. “Por onde tenho passado, a recepção é fantástica, revelando que o povo, seja de que lado for, confia no nosso trabalho,” afirmou.
Também esteve presente ao evento o secretário de Saúde, Hélio Franco, que compôs a Mesa, ao lado de Salame, Jordy e outros dirigentes do partido.
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