Caso o projeto de lei apresentado pelo deputado João Salame, nesta quarta-feira (28/09/2011), seja aprovado pela Assembleia Legislativa do Pará, latas, copos e garrafas de qualquer tipo de bebida fabricado e comercializado no Pará, terão que trazer tampas ou lacres higiênicos, como forma de proteger a saúde do consumidor.
A proposta do líder do PPS surgiu a partir de Pesquisa, realizada pela Universidade Gama Filho (RJ), que apontou um alto índice de contaminação por fungos e bactérias nas superfícies das latas e garrafas de líquidos vendidos em bares, por ambulantes e até mesmo nos supermercados. Das latas de cerveja captadas em comércio fixo, 66,6% apresentaram contaminação pela bactéria Mesófila, grupo onde estão as principais bactérias que causam mal à saúde. Outro perigo grave: a bactéria Salmonella sp, encontrada durantes os exames, é uma das mais graves: pode causar infecção generalizada, levando à morte.
Na justificativa do projeto, Salame cita outra pesquisa, da Universidade de São Paulo chegou à conclusão, após exames laboratoriais feitos em mais de 100 latas de alumínio (refrigerante e cerveja) coletadas em bares, restaurantes e supermercados, que o índice de contaminação por fungos e bactérias é elevado, visto que aproximadamente 40% das latas e garrafas examinadas, apresentaram fungos e bactérias que podem ser prejudiciais à saúde dos consumidores, como renite, alergia, asma, bronquite e anomalias na pele.
Criadouro de microorganismo

Por outro lado, testes realizados em latas, copos e garrafas com lacres higiênicos feitos de uma fina camada de alumínio, no mesmo laboratório da USP, constataram a diminuição da quantidade de microorganismos em cerca de 80% (oitenta por cento), o que comprova a eficácia das tampas e/ou lacres higiênicos.
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